Como posicionamento da Presidência do CRIAS, registra-se o texto a seguir como uma análise imperativa de um cenário que não avança na velocidade compatível com os recursos naturais que a América do Sul possuí.
Embora o risco de sermos repetitivos a trilogia “Ações País + Ações da Região + Ações Globais” juntamente com a contra-face “Fundo Garantidor + Pontos em Comum + Gestão e Governança” formam os fundamentos para alavancar a América do Sul para o patamar do estado de excelência.
A PALAVRA DE ORDEM QUE SE IMPÕE
Após estes dezessete anos acreditamos que o Comitê das Rotas de Integração da América do Sul construiu uma história de resultados que lhe confere a autoridade decorrente da integridade de seus atos para expressar na forma mais clara e objetiva sua visão de futuro.
Os ilustres referenciais da humanidade Arquimedes, Euclides, Descartes e Einstein legaram as quatro dimensões. Há mais de 2000 anos Arquimedes e Euclides. O primeiro com sua contundente afirmação “de que me dêem uma alavanca e moverei o Mundo” em uma época que muitos afirmavam que a terra era fixa e limitado número de pessoas aceitavam a Terra como esférica e o segundo que concebeu a geometria no plano, com dois eixos. Têm-se duas dimensões.
Passam-se mais de mil e seiscentos anos e Déscartes introduz o terceiro eixo na geometria, tornando-a volumétrica; espacial. Tem-se a terceira dimensão. Foi a revolução na geometria.
Em pouco mais de duzentos e cinqüenta anos e Einstein genialmente introduz a variável tempo e surge a quarta dimensão.
Pois é esta quinta dimensão, aquela em que a componente velocidade se impõe é que está faltando para a América do Sul.
Observem os intervalos de tempo decorridos entre Arquimedes, Euclides e Descartes, entre este e Einstein. Foram dezenas de séculos e três séculos respectivamente. Mas entre Einstein e Gates/Jobs menos de um século e o que se vivencia hoje já é em tempo real.
Consideramos esta a palavra de ordem para a região sul americana. A América do Sul precisa VELOCIDADE na sua integração física. Não se trata de nada mais nada menos que obedecer a ordem natural e através de sua competência e competitividade, com os recursos com os quais a natureza brindou proceder a transformação competitiva e sustentável, alcançar o estado de graça ou excelência e então, como resultado direto do desenvolvimento harmônico, produzir os resultados de saúde, educação e qualidade de vida em nível de primeira classe.
Espera o Comitê das Rotas de Integração da América do Sul e os participantes do IX Congresso Internacional das Rotas de Integração da América do Sul que assim ocorra.
Agradecemos o apoio de todos que prestigiaram este IX Congresso e esperamos contar com esta mesma solidariedade à causa da integração nestes próximos dois anos e no X Congresso.
Joal Teitelbaum
Presidente do Comitê das Rotas de Integração da América do Sul.